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Senado quer acompanhar obras em rodovias em tempo real

Data da notícia: 16/05/2013
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(Da Redação) O presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), senador Fernando Collor (PTB-AL), determinou, nesta quarta-feira (15) que seja estudada, com o Prodasen e com a área técnica do Ministério da Previdência Social, a possibilidade de implantar no Senado um sistema que permita o acompanhamento,em tempo real, das obras em rodovias federais e demais obras do PAC.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130516-131.jpg[/IMG] A decisão aconteceu após a comissão ter recebido informações incorretas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) sobre as obras da BR 364 em Rondônia. A sugestão partiu do senador José Pimentel (PT-CE), que, quando era ministro da Previdência Social, conseguiu acesso a um sistema das Forças Armadas para acompanhar via satélite a situação das agências da previdência. ?Com esse sistema, nós sabemos quantas pessoas têm em cada agência da previdência social naquele momento e as medidas que podem ser tomadas dentro da gestão para resolver o problema do acúmulo de pessoas à procura do serviço público e que não era atendido?, explicou Pimentel.

DILIGÊNCIAS - Nesta quarta-feira, o presidente da comissão leu um comunicado do Dnit, que reafirmava e assegurava que as obras no trecho 2 da BR 364, em Rondônia, entre Pimenta Bueno e Ouro Preto do Oeste, estavam em andamento. Segundo o diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe, havia, no local, 130 trabalhadores, 33 máquinas e veículos pesados, três usinas de asfalto, três usinas de solo e duas recicladoras.
Os senadores do estado, Acir Gurgacz e Valdir Raupp (PMDB-RO) confirmaram que as obras em curso no local são apenas de manutenção. Eles estiveram na rodovia na última segunda-feira (13) em uma diligência da comissão, que contou também com o senador Ivo Cassol (PP-RO) e com o diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe.
Segundo Gurgacz, não houve dúvidas de que as obras começaram apenas no dia 8 de maio e que eram apenas de manutenção, embora sejam necessárias durante a restauração.
Gurgacz explicou que há dois contratos com as mesmas empresas, um de manutenção e outro de restauração. Durante a diligência, os senadores questionaram os engenheiros da empresa sobre a existência de buracos na pista, já que há um contrato de manutenção de mais de R$ 9 milhões. Segundo Gurgacz, havia apenas uma pequena usina de asfalto montada no local.
No entanto, o senador ressaltou que as empresas se comprometeram a antecipar a entrega da rodovia restaurada para novembro deste ano. Para Gurgacz, a diligência da comissão foi fundamental para o início das obras. ? Eu tenho certeza de que se não fosse o trabalho que foi feito por esta comissão e se não fosse a ida do general (Fraxe), junto conosco lá no local, a empreiteira não teria reiniciado essa obra da maior importância?, afirmou Gurgacz.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que Fraxe já se comprometeu a visitar também as BRs 425 e 429, ambas em Rondônia, para fiscalizar o início das obras. Raupp afirmou estar preocupado, no entanto, porque soube que a empresa responsável pela obra no trecho 2 da BR 364 possui 130 contratos. Para o senador, isso pode dificultar e até impedir a execução da obra. ?Vamos torcer para que isso não aconteça com as empresas que estão em Rondônia?, disse. Com informações da Agência Senado.

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